Pensar no futuro é refletir sobre os impactos atuais sobre o meio ambiente, principalmente em relação à geração de energia. Fontes renováveis capazes de suprir demandas sem agredir a natureza são cada vez mais necessárias.
Nas pautas ambientais, o ideal é combater a emissão de carbono, responsável por aproximadamente 60% do efeito estufa. Essa missão não é simples, porém, o dióxido de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo, gás natural, entre outros) poderá ser diminuído com a iminente utilização do hidrogênio verde.
Essa energia limpa e renovável é bastante promissora, vem fazendo sucesso na COP27 e, segundo especialistas, o Brasil está listado como uma das possíveis potências na geração de hidrogênio verde devido às condições climáticas favoráveis.
Como funciona o hidrogênio verde?
O hidrogênio não é encontrado na natureza em sua forma mais pura. Para isso, processos são feitos para extrair o hidrogênio das suas fontes base. Algumas das fontes de hidrogênio mais comuns são: gás natural, etanol, metanol e a água.
Cada meio de obter o hidrogênio está atrelado a uma cor. Por exemplo, quando ele é obtido por fontes de energias não renováveis e o armazenamento do carbono ocorre no subsolo, é chamado de hidrogênio azul. Já quando é obtido por fontes não renováveis, mas o carbono é liberado na atmosfera, recebe o nome de hidrogênio cinza.
Portanto, o hidrogênio verde é obtido através de fontes de energia renováveis através de processos que não emitem carbono na natureza. Para ter o selo verde, mesmo durante o transporte e armazenamento, essa forma de hidrogênio não pode entrar em contato com hidrogênios obtidos por outros meios.
Por que o hidrogênio?
O hidrogênio tem potencial para substituir os combustíveis derivados de fontes fósseis e o seu uso serve para diversas situações.
O principal ponto é realizar a substituição desses combustíveis e ter o mínimo possível de emissão de carbono no meio ambiente. Ou seja, a produção de hidrogênio verde é a solução e/ou resposta para essa questão.
Neste sentido, os esforços se concentram para que o hidrogênio verde possa ser produzido em larga escala; visto que a obtenção do mesmo envolve um processo caro, o que significa um alto investimento.
Recentemente, a Unigel, segunda maior petroquímica do país, anunciou um investimento milionário voltado para o hidrogênio verde. O investimento certamente será feito de olho na grande capacidade do Brasil em ser uma das potências mundiais no assunto.
O futuro está próximo
O hidrogênio verde ganhou ainda mais destaque nos últimos meses devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. Como a Europa se viu refém do gás importado pela Rússia e avistou o surgimento de uma possível crise energética, os países voltaram suas atenções para novas possibilidades de obter energia.
A largada para conquistar os espaços no mercado já foi dada. Essa corrida deve apresentar muitos desafios e concorrentes, mas as condições para o Brasil assumir a dianteira e estabelecer-se como autoridade são promissoras.
“No melhor estilo One Step Ahead, a L8 está investindo em hidrogênio verde não apenas para geração de energia, mas também para diminuir a dependência do Brasil de fertilizantes importados”, afirma Leandro Kuhn, CEO da L8 GROUP.
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